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15 de maio de 2017FESTIVAL| Uma história que une o humano e o divino, disputas medievais entre cavaleiros, e um pecador em busca de sua redenção pessoal por amor. Esse é o enredo da ópera Tannhäuser, composta pelo alemão Richard Wagner. E mais de 170 anos após a sua estreia, a ópera ganha nova montagem a ser encenada no Teatro Amazonas, nos dias 14, 17 e 20 de maio, dentro do XX Festival Amazonas de Ópera (FAO).
Com direção musical e regência de Luiz Fernando Malheiro, a ópera traz no papel-título o tenor mexicano Luis Chapa. A montagem ainda tem como solistas a soprano Daniella Carvalho, a mezzo-soprano Andreia Souza, os baixos Anderson Barbosa e Murilo Neves, os barítonos Homero Velho e Arthur Canguçu, os tenores Juremir Vieira e Enrique Bravo, e o sopranista Bruno de Sá. Também integram o elenco da ópera as crianças Mayara Passos, Inaiá Vasques, Yasmim Campos e Thiago dos Santos, todos do Coral Infantil do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro.
O espetáculo contará ainda com a participação da Amazonas Filarmônica, do Grupo Vocal do Coral do Amazonas e do Coral do Amazonas. Integrantes do Balé Experimental do Corpo de Dança do Amazonas, do Balé Folclórico do Amazonas e do Corpo de Dança do Amazonas também participam da produção.
Já na parte técnica, a direção cênica é assinada por Caetano Pimentel, com coreografia de Tindaro Silvano, cenários de Giorgia Massetani, figurinos de Laura Françozo e desenho de luz de Fábio Retti, além da regência, no dia 17 de maio, de Otávio Simões, maestro assistente da Amazonas Filarmônica.
A peça, cujo nome completo é Tannhäuser e o Torneio de Trovadores de Wartburg, foi composta em Dresden, na Alemanha, enquanto Wagner atuava como diretor artístico do Teatro da Corte da cidade. Também autor do libreto, ele deu à ópera o primeiro nome de Der Venusberg. A composição foi finalizada em 13 de abril de 1845, e estreou em 19 de outubro daquele mesmo ano.
Baseada numa lenda medieval, a ópera situa-se na região da Turíngia, no início do século XIII, e conta a história do cavaleiro Tannhäuser, que, após passar uma temporada na corte da deusa Vênus, resolve retornar ao convívio dos mortais. Assim que retorna à Terra, encontra seus antigos amigos, que o levam a um torneio de trovadores, para quem o amor é um ideal sublime e elevado.
Cada movimento de palco, tanto dos solistas como do coro geral, é milimetricamente definido por Caetano Pimentel, diretor cênico da montagem amazonense de Tannhäuser. “É uma ópera complexa, tanto no cenário como na técnica e na música, e eu estou absolutamente impressionado que está tudo correndo muito bem”, afirma o diretor, que também montou a estreia mundial da ópera O Espelho, de Jorge Antunes, baseada em um dos contos de Machado de Assis.
Para o diretor, nascido no Rio de Janeiro e residente em São Paulo, é uma honra trabalhar não só com os músicos, mas com os técnicos do Amazonas. “As pessoas em Manaus são muito gentis e trabalham muito bem. Não tive problema algum com o cenário, que foi montado em um dia, e eu esperava que fosse montado em três ou quatro dias! Para mim, está sendo um prazer dirigir essa ópera aqui no Teatro Amazonas, e se eu não chorar no começo da ópera, vou chorar no final”, destaca Pimentel, que dirige Tannhäuser pela primeira vez.
Três corpos artísticos estão diretamente envolvidos na produção wagneriana para o Festival Amazonas de Ópera: o Grupo Vocal do Coral do Amazonas (GVCA), o Coral do Amazonas e a Amazonas Filarmônica. Sob a preparação dos maestros Zacarias Fernandes e Hermes Coelho, o Coral do Amazonas e seu “filho”, o Grupo Vocal do Coral do Amazonas, trabalham todos os dias no Ideal Clube para atingir a excelência nas partes que envolvem o coro em Tannhäuser.
Se a preparação vocal dos dois coros para a ópera exigiu um trabalho árduo, com a orquestra não foi diferente, mesmo com o nível técnico altíssimo da Amazonas Filarmônica, segundo Luiz Fernando Malheiro, regente titular da orquestra e diretor artístico do FAO. “A dificuldade em executar uma obra de Wagner é sempre a técnica a ser utilizada para cada instrumento, a resistência necessária, o fôlego, a tensão que se precisa manter do começo ao fim numa ópera longa como é Tannhäuser”, aponta.
Três outros corpos artísticos estão envolvidos na concepção de Tannhäuser. Sob a orientação do renomado coreógrafo Tíndaro Silvano, o Corpo de Dança do Amazonas, o Balé Experimental do Corpo de Dança do Amazonas e o Balé Folclórico do Amazonas trabalham há mais de um mês para preparar toda a coreografia da ópera, principalmente a do primeiro ato.
Não é a primeira vez que Richard Wagner é o centro das atenções do FAO. Ao todo, sete óperas do alemão – nascido em 1813 em Leipzig e falecido em Veneza, na Itália, em 1883 – foram encenadas no palco do Teatro Amazonas, incluindo a tetralogia completa de O Anel do Nibelungo, considerada a magna opera de Wagner.
A primeira ópera do alemão a ser apresentada no Teatro foi As Valquírias, a primeira da tetralogia, apresentada em 2002. Daquele ano em diante, o Festival apresentou em 2003, 2004 e 2005 as três óperas restantes da tetralogia: Siegfried, Crepúsculo dos Deuses e O Ouro do Reno, fechando o ciclo completo em 2005.
Com mais de 350 projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. O Banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do país, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte.
Com apoio a eventos regionais, museus, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros, a instituição possui, ainda, uma plataforma de naming rights com o Teatro Bradesco, que conta com unidades em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A temporada cultural de 2017 inicia com o patrocínio para exposições que narram a trajetória da artista Anita Malfatti e do executivo Steve Jobs.
Serviço: Apresentação da ópera Tannhäuser, de Richard Wagner, no XX Festival Amazonas de Ópera
Data: 14, 17 e 20 de maio de 2017.
Horário de início: 19h (dias 14 e 20) e 20h (dia 17)
Local: Teatro Amazonas
Entrada: SETOR LARANJA: Plateia, frisas e 1° pavimento: R$ 60; 2° pavimento: R$ 55. / SETOR AMARELO: Plateia: R$ 55; Frisas: R$ 45; 1° pavimento: R$ 40; 2° e 3° pavimento: R$ 35 / SETOR ROXO: 1° pavimento: R$ 25, camarote externo: R$ 5; 2° pavimento: R$ 15, camarote externo: R$ 5; 3° pavimento: R$ 15.
Classificação indicativa: 12 anos