III FEIRA DO CONHECIMENTO DO NTM APRESENTA PRODUÇÃO DE LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

SANTARÉM| Projetos voltados aos cuidados com o meio ambiente, reutilização de materiais recicláveis, produção de radionovela voltada à educação fiscal, são apenas alguns dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos nas aulas dos laboratórios de informática das escolas da rede municipal, e que estão em exposição na III Feira do Conhecimento do NTM (Núcleo Tecnológico Municipal) em meio ao X Salão do Livro do Baixo Amazonas, no Espaço Pérola do Tapajós, no Parque da Cidade de Santarém- Pará.

A Feira foi aberta na manhã desta segunda-feira (27) com a participação de alunos e professores das escolas municipais: Nossa Senhora de Nazaré, Rotary, Sofia Imbiriba e Helena Lisboa de Matos.

Segundo a professora Eunice Vinholte que trabalha há mais de seis anos com laboratório de informática de escolas, cada polo tem algo novo para apresentar na feira. As escolas levam os projetos que estão desenvolvendo com os alunos. Na escola Rotary o carro chefe é o rádio. E na escola Sofia Imbiriba está sendo trabalhada a robótica livre educacional.

“Em parceria com estagiários do Iespes e pais de alunos, nós estamos apresentando alguns protótipos no intuito de desenvolver em cada criança o interesse por uma profissão voltada para a área da tecnologia. Nós também construímos um semáforo e faixa de pedestres utilizados na área da educação para o trânsito, e um jogo passa-repassa para mediar o conhecimento que os alunos vêm adquirindo na sala de aula sobre educação fiscal”, contou Eunice.

A professora destacou também que os alunos se mostram muito motivados nas aulas dos laboratórios de informática. “Se você perguntar em uma sala de aula que aluno gosta da aula de informática, todos levantam as mãos. A tecnologia hoje está presente na vida das nossas crianças e temos que orientá-las a fazer bom uso desse recurso”.

Na feira, há uma exposição do que foi produzido pelos alunos da escola Nossa Senhora de Nazaré. Copinhos plásticos foram utilizados para confeccionar uma árvore de Natal. CDs e DVDs foram reutilizados para fazer guirlandas, velas foram feitas de tubos de papel alumínio, bonecos feitos de tampinhas de garrafas pet.

Cuidados com o planeta

Também na vertente do reaproveitamento a Escola Helena Lisboa de Matos desenvolveu o projeto Planeta Terra. Segundo a professora Isabel Henn, o projeto que trabalha o meio ambiente foi desenvolvido com todos os alunos da escola, mas principalmente com alunos do 3º ano, que é uma turma com dificuldade de leitura.

“A intenção desse projeto é envolver a família sobre a questão dos cuidados com a fauna, a flora, com o ambiente onde se vive, com os irmãos, com a família, porque a gente vive em um planeta e depende dele, e a gente só vai sobreviver se mudar de atitude em relação ao planeta. E como as crianças têm mais facilidade com essa mudança, nós trabalhamos de forma que eles levassem isso para casa. Então as famílias coletaram óleo para transformar em sabão, e sacolas plásticas para serem doadas para o Parque para o plantio de mudas. É essa mudança que a gente incentiva, além da melhoria da leitura das nossas crianças”, declarou Isabel.

Radionovelas
Outro projeto de destaque em exposição na III Feira do Conhecimento do NTM, é o de radionovelas que começou a ser desenvolvido em 2017, na escola Rotary. Em 2015 e 2016 a escola trabalhou com programas que têm orientação pedagógica e qualquer professor pode utilizar e adaptar de acordo com a realidade da sua escola.

Segundo a professora Sandra Mônica Oliveira de Sousa, no Rotary, toda a escola ouvi a proposta pedagógica de como desenvolver o trabalho e a temática do dia. Só que os professores têm liberdade e muitos inovam, fazem uma proposta diferente. Em 2017, o desafio foi trabalhar a radionovela. “Fizemos uma parceria com a Rádio Rural e o material será editado agora e lançado em 2018”, disse.

A temática das radionovelas foi a educação fiscal. As histórias foram criadas pelos alunos, que também são personagens na gravação. Todo o material está em PDF e pode ser disponibilizado para qualquer escola que queira trabalhar. “Mesmo quem não tem rádio na escola, pode utilizar um aparelho de som para trabalhar com a sua turma”, finalizou Sandra.