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TAMBORES DO MARACATU EMOCIONAM E EXIBEM A ANCESTRALIDADE NO BUMBÓDROMO

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PARINTINS| Na noite desta quarta-feira (27/06), o Bumbódromo de Parintins foi tomado pela Nação Azul e Branca, que compareceu ao ensaio técnico do Boi Caprichoso. Diretoria, Conselho de Artes, músicos, coreógrafos, grupos folclóricos e itens em harmonia se preparam para o espetáculo que será contado nas três noites de festival, através do tema “Sabedoria Popular: uma Revolução Ancestral”.

Simetria, passos contados, espaços delimitados, posições milimetricamente determinadas.

A ancestralidade tomou conta da noite, representado pelos grupos Eco da Sapopema, Baque Mulher Manaus e Pedra Encantada.

Naicyele Ferreira, representante do Eco da Sapopema, afirma que “para nós, esse momento representa um reconhecimento e expansão desta linda cultura. Nós atuamos socialmente para que não morra a cultura do Baque Virado, que nasceu em Recife, rompeu barreiras e está em todo Brasil. É emocionante estarmos aqui, no meio da Floresta Amazônica, participando do maior Festival Folclórico da América Latina, ressalta Naicyele.

Ramily Frota do grupo Baque Mulher Manaus, ressalta empoderamento e a conquista feminina neste segmento cultural. “Inicialmente as mulheres não tinham espaço nos maracatus e hoje, temos grupos como o nosso, que luta pela equidade de gênero. O convite para participar do Festival Folclórico de Parintins, através do Boi Caprichoso, representa o ouvir de nossas vozes, nossos sons, o que é sensacional”, ressalta a integrante.

Pedra Encantada, representado por Marcelo Ferreira, enfatiza que “viver este momento é uma grande conquista de espaço. É muita felicidade unir sabedoria popular dos grupos folclóricos com o Boi Caprichoso e apresentar o saber ancestral. Uma verdadeira consagração da Cultura Brasileira. É contar a história e a vida de pessoas que lutaram por tudo isto”, afirma emocionado.