Em Manaus, o 65º Festival Folclórico do Amazonas Categoria Ouro gera  emprego e renda

Enquanto as danças folclóricas da categoria ouro do 65º Festival Folclórico do Amazonas acontecem na arena do Centro Cultural Povos da Amazônia, uma parcela de empreendedores reforça a renda no mesmo espaço. Inegavelmente, o evento tradicional de valorização da cultura popular fomenta a geração de emprego e renda com a venda de produtos na praça de alimentação, feira de artesanato e entretenimento no espaço kids.

O festival promovido pelo Governo do Estado, por meio da Sec, em parceria com a Prefeitura de Manaus, segue até esta quarta-feira (26/07). O vento acontece no centro cultural da avenida Silves, no Distrito Industrial, zona sul de Manaus. Além disso, na sexta-feira e sábado (28 e 29/07), os bois-bumbás de Manaus se enfrentam no Sambódromo.

Neste ano, o evento folclórico recebeu o repasse do Estado de mais de 20% em relação ao ano passado, destinado ao fomento das associações representativas dos grupos folclóricos e aos bois-bumbás da cidade.

“O Festival Folclórico do Amazonas movimenta a economia e a indústria cultural. São dezenas de empregos diretos e indiretos que, nesta época do ano, entram em circulação. Ganha a população amazonense, o trabalhador da cultura nos galpões, envolvidos com figurinos, cenários e alegorias, os músicos, técnicos de iluminação, som, e os autônomos, que encontram no festival um meio de reforçar a renda e ainda empregar famílias”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz.

Na praça de alimentação, 40 barracas de comidas típicas atendem a todas as preferências. A autônoma Ericka Carneiro, 29, assina mais de 30 receitas juninas e regionais. Além disso, ela não só prepara, como também comanda uma das maiores barracas do festival, além de empregar, pelo menos, seis pessoas.

“Tá sendo muito bom, melhor que no ano passado. Ainda temos até quarta-feira e já conseguimos tirar um bom lucro”, comemora a autônoma, moradora do bairro Japiim, zona sul. “Por noite, conseguimos vender cerca de R$ 1.400, o que já é muito bom”, completa Adriana.

Na área reservada ao público infantil, Dayane Costa, 37, responsável por uma empresa especializada em brinquedos para eventos, também empreende no segmento que, segundo ela, é rentável.

“Aqui, são sete peças de brinquedos e comigo trabalham mais seis pessoas que contratei e pago a diária. Eu já tirei o que investi. Aos sábados, recebemos uma média de 300 crianças”, revela Dayane que há mais de 14 anos atua na área de entretenimento infantil e, pelo segundo ano, participa do festival folclórico do Amazonas.

A geração de emprego e renda acontece, em muitos casos, meses antes da realização do festival. Certamente, nos galpões a movimentação da cadeia produtiva vai desde a contratação de costureiras, aderecistas até os músicos e bandas que acompanham as apresentações.

Para a costureira Arlete Batista, 65, os anos dedicados à produção de fantasias da Quadrilha Marupiaras do Amazonas contribuíram para a realização de projetos na família. Além disso, antes da aposentadoria, ela conta que o terceiro turno da rotina de trabalho era dedicado ao “corte e costura” dos figurinos da quadrilha.

“Com certeza valeu a pena. Tudo ajuda, valeu para ajudar na educação das minhas três filhas, todas com o curso superior e independentes. Agora, aposentada, posso me dedicar mais e garantir mais um reforço financeiro”, finaliza a costureira.

Programação

Quarta-feira (26/07)

Às 20:00 20:40 inicia com a QUADRILHA CÔMICA – PEDRO E PEDRITA, posteriormente, das 20:45 às 21:25, há a apresentação da DANÇA NACIONAL – AFRO-BRASILEIRA. Das 21:30 às 22:10, todavia, acontece a QUADRILHA CÔMICA – AS PODEROSAS NA ROÇA. No período de 22:15 às 22:55 será a DANÇA NACIONAL – CANDOMBLÉ AFRO que vai comandar o agito.  Das 23:00 às 23:40 acontece a QUADRILHA CÔMICA – GAROTAS DA NOITE.

Programação

A programação completa (dias e horários das apresentações) do 65º Festival Folclórico do Amazonas pode ser acompanhada pelas redes sociais @culturadoam.

FOTOS: Marcio James /Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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